JOSÉ ALBUQUERQUE ALENCAR FILHO
( BRASIL – MARANHÃO )
Nasceu em São Luís (MA).
Trabalhava no CESEC- Brasília (DF). Dedicou-se inteiramente à Poesia, à composição de contos e crônicas,
às artes plásticas, ao artesanato e ao esporte
(maratonista).
Participou do 2º. e 3º. Concursos “Osman Lins” de Contos, da FENAB.
AS MELHORES POESIAS DO 1º. CONCURSO ONESTALDO PENNAFORT. Prefácio de Eliezer Bezerra. Brasília, DF: FEBAB, 1984. 89 p, 15 x 21 cm.
No. 10 189
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda, doação do amigo (livreiro) Brito, em outubro de 2024.
NADA
Nada pior, nada mais dramático do que o
conhecimento do nada, do etéreo, do invisível,
do estático.
Nada que vem do além, que se faz do nada,
nada tem...
Nada, que quer dizer o inexistente que há
dentro da gente, que tudo sendo e nada sente.
Nada contente, nada pendente, nada de
antigamente, sobrou o nada como semente pro
delinquente.
Nada que passa a ser algo existente; penso
no nada como um vazio dentro da mente.
Nada no espaço infinito, de um grito o nada
é o próprio vácuo, o vazio que estabelece pousada
das almas cansadas das amarguras das vidas passadas.
Nada, sozinho é nada; acompanhado de
carinho, cheio de vizinhos, não é só o nada, é mais
um pouquinho.,
Nada, preenchido de multidão, de mundos,
estrelas e do coração; não é mais o nada, é tudo:
é vida, é o universo, é a luz, é a escuridão...
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Página publicada em novembro de 2024.
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